Férias em tempo de crise

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O ano de 2016 foi sem dúvida um período de muitas mudanças no cenário global. Brexit, Trump, crise econômica, impeachment, lava jato, inflação, desemprego e outras mazelas internas e externas afetam o Brasil e o mundo. Como sobreviver em um cenário tão adverso? Como prosperar em um momento tão conturbado? Quando tudo isso vai passar? Estas e outras questões marcaram este ano, que começou cheio de instabilidade e com o câmbio nas alturas, perto de R$ 4.

whatsapp-image-2016-11-16-at-17-26-05Primeiramente, é preciso acreditar na força do mercado brasileiro que sempre acaba por mostrar seu entusiasmo. O Brasil é berço de viajantes cativos, seu povo aprendeu que férias não são um luxo ou algo supérfluo como se apregoava em um passado não tão distante. Férias fazem parte da rotina da população e são necessárias para o bem estar do indivíduo, para  promover o convívio familiar e sair da tão difamada rotina cotidiana.
O que acontece em tempos de crise é que a realidade econômica de cada família pode afetar o destino, mas raramente cancela o plano de viajar. Sempre há os que se programam, economizam, compram com antecedência e acabam realizando as férias dos sonhos. Também há aqueles que postergam o plano de realizar uma determinada viagem e elegem algum outro destino mais econômico. No fundo, sempre foi assim. Se não der pra ir esquiar em algum resort europeu ou canadense, que tal ir para Orlando, onde há opções de hospedagem mais econômicas. Se a poupança da família também não permite ir para a Flórida, que tal algum lugar mais próximo no Cone Sul. Mas se uma viagem internacional ficar fora de cogitação, de repente uma semaninha em um resort a beira mar no Nordeste pode caber no orçamento. Se não der pra tomar um avião com toda a família, que tal uma pousada no vasto litoral paradisíaco do Brasil. Nem isso? Então quem sabe alugar uma casa com amigos ou mesmo visitar parentes no interior. Enfim, o brasileiro aprendeu a viajar e isto já faz parte da sua rotina familiar.
O parcelamento das viagens em até doze vezes contribuiu para alocar de vez a verba das férias no orçamento familiar. Assim, sempre que você terminar de pagar as últimas férias, você já pode pensar em para onde irá nas próximas. O brasileiro aniquilou a fama de deixar tudo para a última hora e aprendeu a se beneficiar das vantagens de programar suas férias com antecedência. Dentre os fatores que contribuíram para isso, destaco a política das companhias aéreas de vender bilhetes mais baratos para quem comprar antes e os programas de milhagem, que só confirmam assentos nos voos quando as reservas são feitas com antecedência.
No caso dos EUA, a necessidade do visto foi um fator determinante. Até pouco tempo atrás era necessário meses para agendar uma entrevista em um dos quatro consulados americanos do país. Isto sem falar que muitas vezes era necessário programar uma viagem adicional para ir até o consulado, dependendo da cidade em que o indivíduo residisse. Há mesmo males que vêm para o bem.
Enfim, não importa qual seja o seu destino, o que importa é viajar e se divertir junto das pessoas que lhe são valiosas. Vamos aproveitar o final de ano para descansar, desligar da rotina e nos preparamos para os desafios que 2017 trará. Para isso, nada melhor que boas e merecidas férias.
 

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